GUIA CAMINHO CENTRAL



PROLOGO


Guia Completo Es
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No início do ano de 1992, em vésperas do que iria ser o grande ano do arranque dos Caminhos a Santiago, o Santo Ano de 1993, voltamos a vista aos velhos caminhos de peregrinação que existiram na Galiza, para além do caminho Francês: Caminho Primitivo, Caminho Norte, Prolongamento da Via da Prata, Caminho Inglês, Prolongamento Jacobeu a Fisterra e Muxía, Caminho Português a Santiago... e o que vimos, como ocorreu anos antes no Caminho Francês, era apenas nada: esquecimento, abandono e solidão. E de novo houve que recorrer ao milagre. Sem meios, mas apenas com a experiência e a fé que nos transmitiu Elías Valiña, lançamos-nos a investigar esses Caminhos. Assim, no que concerne à nossa associação, investigou-se e sinalizou-se a Via da Prata na Galiza, o Caminho Inglês e o Prolongamento Jacobeu a Fisterra e Muxía. E assim também, numa distante madrugada do inverno de 1992, os componentes da Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago encontraram-se no meio da neblina, no antigo porto de Lavacuncas, em Tui, junto ao padre Miño, sem nada nas mãos para além de um breve estudo do Colégio de Engenheiros de Caminhos da Galiza.
Mas a pouco e pouco, passo a passo, dia a dia, metro a metro, foi surgindo ante nós o velho caminho medieval de peregrinação a Compostela, caminho humilde, belissimo, que se reflecte entre cruzeiros e “Alminhas” pelo rural galego. Percebíamos nas encruzilhadas as sombras dos que nos haviam precedido no Caminho, dos peregrinos cujos passos estávamos seguindo: Confalonieri, Álbani, Leo de Roszmithal, Jerónimo Münzer, Doménico Laffi, Frei Claude de Bronseval e tantos e tantos outros humildes peregrinos que, durante séculos, frequentaram a velha estrada portuguesa. Ali estava, perante os nossos olhos, o Caminho Português a Santiago. Sinalizámo-lo com setas amarelas e, nesse mesmo ano de 1993, patrocinados pela Xunta de Galicia, editámos na Galiza o primeiro guia do Caminho Português, hoje um verdadeiro ícone, com o Santiago de Amonisa na capa assinalando o Norte aos peregrinos. E estes, nesse mesmo ano de 1993, voltaram aos milhares ao Caminho. Consumouse um novo milagre, algo de imparável. E os antigos nomes voltavam a ressoar aos ouvidos dos peregrinos: Ponte das Febres, Rúa dos Cavaleiros, A Vrea Velha da Canicouba, Santa María de Alba, Iria Flavia, Rúa, Rueiro, Anteportas, Nossa Senhora da Escravidão, Rúa de Francos...
Classificámos, já nessa altura, o Caminho Português com uma frase que fez história: o Caminho dos Trovadores. Se o Caminho Francês é o Caminho da Épica, o Caminho Português é o Caminho da Lírica. O peregrino não encontrará aqui os planaltos desolados do Caminho Francês, nem tocará o céu com as mãos em altíssimas montanhas, nem tampouco sairá a seu passo nenhum Roldán, nenhum Carlomagno, nenhum Mio Cid, mas na profundeza das “fragas”, no silêncio das encruzilhadas, perto dos cruzeiros milenários sairão a seu passo as sombras amáveis dos trovadores: Bernal de Bonaval, Martín Codax, Meendiño, el rey D. Dinís, desfiando cantigas de amigo ao entardecer do antigo mar do ocidente.
Caminho Português de Santiago. Tínhamos a Galiza mas faltava-nos a alma, o sangue e a razão de ser este Caminho: Portugal. E, de novo, como tudo o que significou a recuperação das rotas jacobeias nos tempos modernos, apareceram três estrelas no Caminho, a primeira na Galiza, um dos nossos sócios fundadores e entusiasta do Caminho Português, Alfredo Jeremias Sampedro.
Foi ele que nos empurrou em direcção a Portugal. Em Portugal existiram duas estrelas mais, uma em Valença e outra em Ponte de Lima, para quem todo o agradecimento é pouco: o então presidente da câmara de Valença, Alberto Pereira de Castro, que com grande entusiasmo e visão de futuro dedicou-se em nossa ajuda, e o padre Manuel Dias, de quem jamais esqueceremos a sua sabedoria, o seu apoio e o seu senso comum. Assim, trabalhando de estrela em estrela, ombro a ombro, com a recém nascida Associação de Valença do Minho dos Amigos do Caminho de Santiago, a primeira associação de amigos do Caminho nascida em Portugal, recuperou-se o lanço do Caminho Português entre Ponte de Lima e Valença do Minho. Possivelmente foi a primeira vez que espanhóis e portugueses, galegos e minhotos navegámos juntos, não o fazendo pelo oceano, mas sim pelas tormentas e pelo barro dos nossos caminhos jacobeus portugueses.
Essa primeira pedra no Caminho Central Português, o levantamento, identificação e sinalização do traçado, foi apresentada pela primeira vez, conjuntamente por ambas as associações irmãs, Valença e Galega, no III Encontro Sobre os Caminhos Portugueses a Santiago celebrado em Valença do Minho na primavera de 1995, em cujas actas ficou reflectido esse levantamento e primeira sinalização.
Seguidamente, o ano de 1996, e à semelhança do sucedido na Galiza, editouse o primeiro guia do lanço Ponte de Lima/Valença, realizado conjuntamente por ambas as associações jacobeias. Desta vez presidiu ao guia uma imagem emblemática e querida por todos os peregrinos, Nosso Senhor dos Caminhos.
Já nada podia deter o avanço do Caminho Português, e “assim” de repente nasceram novas associações jacobeias em Portugal. E assim, a Associação dos Amigos do Caminho Português a Santiago, de Ponte de Lima, prosseguiu de maneira plausível a investigação do Caminho Central Português até ao sul, ficando de repente fixado e sinalizado o lanço entre Porto, Barcelos e Ponte de Lima.
Mas durante anos, por circunstâncias estranhas ao caso, e apesar delas continuou o interesse de centenas e centenas de peregrinos de todas as nacionalidades, permanecendo o Caminho fixado desde o Porto. Até que, de novo, um homem providencial apareceu no horizonte: durante anos, em solidão, percorrendo arquivos, visitando Câmaras Municipais, inquiriu os que sabem, com absoluta entrega e altruísmo, este homem apareceu um dia em Santiago de Compostela com todo o alçado do traçado Lisboa-Porto seguindo o relato de Juan Bautista Confalonieri.
Na Asociación Galega acreditámos nele, teve todo o nosso apoio, o seu nome é Alexandre dos Santos Rato, um grande português, membro da AGACS, e um incrível exemplo de perseverança, fé e convicção no seu trabalho.
Alexandre pediu o nosso apoio e obteve-o completamente. Durante todo o inverno e primavera de 2006, equipas de trabalho formadas por sócios de toda a Espanha da Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago uniram-se de novo com os nossos amigos portugueses, colaborando com a absoluta entrega e altruísmo de Alex. Rato. Em todo um único objectivo: a sinalização do traçado. Assim, no dia 14 de Maio pintou-se a última seta amarela do lanço Lisboa-Porto. Ficou assim terminado um grande Caminho Internacional que, a partir desse mesmo momento, incorpora-se no mundo jacobeu: o Caminho Central Português, desde Lisboa a Santiago de Compostela, um Caminho que já é de todos, principalmente dos peregrinos do Apóstolo. E, como sempre, fruto do trabalho silencioso, metódico, humilde e altruísta de uns poucos homens e mulheres. Um trabalho de peregrinos para peregrinos. Outro milagre de Santiago, não podia ser de outra maneira.


Jose Antonio de La Riera - Prólogo. Guia do Caminho Central Português a Santiago. Compostela: AGACS, 2006. ISBN: 978-8 -611-3635-3. p.5-8

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INTRODUÇÃO

Em 2002 com o objectivo de revigorar o Caminho de Santiago a partir de Lisboa, uniram-se três associações jacobeias (AACS- Norte de Portugal a AGACS Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago e a AVACS Associação de Valença dos Amigos do Caminho de Santiago) para elaborar este trabalho.
Foi utilizado como base documental, o relato de Giovanni Battista Confalonieri (1594), assim como de outros peregrinos (Jerónimo Muenzer (1495), Dom Edme de Saulieu, Dom abade de Claraval e visitador francês da Ordem de Cister (1531-1533), Erich Lassota de Steblovo (1581), Cosme III de Medicis (1669) que ao longo dos séculos utilizaram este itinerário, ou parte dele, para chegar ou voltar da tumba do Apostólo.
Outras obras de informação histórica foram utilizadas tais como: “Transportes e Comunicações em Portugal” de Artur Teodoro de Matos, a tese de doutoramento do Professor Vasco Gil Mantas “A rede viária romana na faixa atlântica entre Lisboa e Braga”, “As Grandes Vias da Lusitânia” do professor Mario de Saa entre outras.
Como melhor forma de enquadrar o itinerário foi utilizada a Carta Geral do Reino ou Carta Corográfica de Portugal, de 1856 mandadas executar por D. Maria II que permitiu obter uma melhor visão da rede viária nacional antes da grande revolução, operada na segunda metade do Séc. XIX, pela construção das Estradas Reais e da chegada dos Caminhos de Ferro.
Apesar de todo o cuidado, o percurso sofreu algumas pequenas alterações devido ao desenvolvimento viário, rural e urbano mas principalmente em virtude do quesito da “Segurança e Garantia da Integridade do Peregrino” enquanto demanda a Santiago de Compostela.
Concluídos os trabalhos de pesquisa, levantamento, reconhecimento do Caminho (central) de Santiago de Lisboa - Porto, foi sinalizado com setas amarelas, trabalho esse que terminou no dia 14 de Maio de 2006.
Parte do trajecto Porto - Coimbra - Ansião será sinalizado com as setas azuis que indicam o Caminho do Norte em direcção a Fátima. Esse trabalho foi coordenado pelo Centro Nacional de Cultura e pelas comarcas abrangidas que estabeleceram um protocolo de preservação e sinalização do mesmo.
Este trabalho foi integralmente realizado por Alexandre Manuel Caeiro dos Santos Rato e doado às associações jacobeias referênciadas.

Alexandre dos Santos Rato - Introdução. Guia do Caminho Central Português a Santiago. Compostela: AGACS, 2006. ISBN: 978-8 -611-3635-3. p.9


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LISBOA - TOMAR


DIREITOS RESERVADOS

ETAPA 1 - LISBOA / ALHANDRA | 33 quilometros.


DIREITOS RESERVADOS
De Lisboa (Sé) até Parque das Nações | 7,5 quilómetros

O caminho inicia-se na Sé Catedral de Lisboa, local de onde partimos e nos embrenhamos em Alfama para sair de Lisboa. Percorremos a Rua Cruzes da Sé, Rua de S. João da Praça, Largo São Rafael, Rua de São Pedro chegando ao Largo do Chafariz de Dentro. Subimos a Rua dos Remédios e pela Rua do Paraíso chegamos ao Campo de Santa Clara. Continuamos pela Rua do Mirante, atravessamos a Rua Diogo Couto e seguimos pela Rua Cruzes de Santa Apolônia até á Rua de Santa Apolônia.
Seguimos à esquerda pela Calçada da Cruz da Pedra virando à direita para a Rua Madre de Deus, passando no antigo convento manuelino, hoje Museu do Azulejo, Rua de Xábregas, Calçada de Don Gastão, Rua do Grilo, Rua do Beato e Rua do Açúcar onde no seu final atravessamos a Avenida Infante Don Henrique seguindo pela Rua Vale Formoso de Baixo até entrada do Parque das Nações.


Do Parque das Nações até Sacavém  | 3,0 quilómetros

Entramos no Parque das Nações e logo viramos à direita para a Rua Gaivotas do Tejo e logo à esquerda na Avenida Fernando Pessoa, continuando sempre pela Alameda de Oceanos até ao Pavilhão de Portugal (Pala Siza Vieira) onde se inicia o "Caminho do Tejo" (Fátima) que percorremos em conjunto até Santarém.
Passando sob a Pala Siza Vieira seguimos em direcção ao Tejo pelo Rossio dos Olivais virando à esquerda para o Passeio das Tágides até a Torre Vasco da Gama. Continuamos junto ao Tejo e passeio do Sapal chegando a foz do rio Trancão. Subimos pela foz do rio Trancão pelo passeio do Trancão até Sacavém.


De Sacavém até Alpriarte | 8,0 quilometros

Em Sacavém entramos pela rua Domingos José Morais e chegamos a ponte velha da N-10 (actual rua Estado da Índia). Atravessamos a ponte e viramos à esquerda para o caminho de pedestres que continua a acompanhar o rio Trancão, passando sob o viaduto da A-1.
Continuando sempre a percorrer e passando a ter por companhia a Ribeira de Alpriarte, e encontramos as ruínas da Quinta do Mosteiro Mor, e continuando em frente pouco depois para Quinta do Brasileiro junto do lugar da Granja. Cerca de algumas centenas de metros cruzamos a M115-5 e seguimos pela estrada asfaltada que nos leva a Alpriarte.


De Alpriarte até Povoa de Santa Iria | 6,0 quilómetros

Atravessamos Alpriarte e no largo seguimos à esquerda e logo à direita por uma estrada de terra em direção ao Morgado. Antes de chegar à variante de Vialonga viramos à direita por um caminho de serventia até encontrar a estrada asfaltada. Seguimos à direita em direção ao viaduto que passa sob a A-1, e junto do mesmo à esquerda pelo duto da Epal.
Na estrada asfaltada M-502 que liga Vialonga a Povoa de Santa Iria viramos à direita em direção a esta vila com os devidos cuidados, pois trata-se de uma via muito movimentada.


De Póvoa de Santa Iria até Alverca do Ribatejo | 3,0 quilómetros

Entramos na Povoa de Santa Iria pela rua dos Olivais que nos leva até um anel rodoviário da N-10. Seguimos à direita e depois à esquerda na ponte da linha férrea que dá acesso à Zona industrial. Atravessamos o parque e entramos no antigo sapal de exploração de sal por onde seguimos até encontrarmos uma pequena ponte onde viramos à esquerda, e logo em seguida à direita para seguirmos sempre em frente até encontrarmos o Museu do Ar à direita. Atravessamos a linha férrea pela ponte de pedestres junto da estação, e entramos em Alverca do Ribatejo.


De Alverca do Ribatejo até Alhandra | 5,5 quilómetros

Seguimos pela rua Infante D.Pedro, e depois da escola secundária (à esquerda) seguimos à direita para a rua 20 de maio, e viramos de novo à direita para a Rua Catarina Eufémia e depois do campo de futebol seguimos um caminho de serventia que atravessa terras da Quinta do Cochão. Depois do portão da Quinta volta-se à direita e segue-se pela estrada entre muros até ao entroncamento. Vira à esquerda passando pela janela manuelina da Quinta do Pinheiro. No entroncamento seguinte volta à esquerda. Pouco depois se encontra a N10 onde seguimos pela direita. Daqui até Alhandra segue sempre pela N10, tomando as devidas precauções e caminhando pela esquerda da estrada.
Passamos o Sobralinho e o Bairro da Quinta da Figueira, e pouco depois deixamos a N10 pela direita em direção da entrada de Alhandra e a sua estação ferroviária. A travessia é feita pela ponte de pedestres.



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ETAPA 2 – ALHANDRA / AZAMBUJA | 24 quilómetros.


De Alhandra até Vila Franca de Xira | 4,0 quilómetros

Atravessamos a vila passando pela Praça 14 de Maio de 1944, Rua Duque de Terceira até a Praça Oliveira Martins (Central). Para sairmos de Alhandra seguimos à esquerda e logo à direita para a Rua Salvador Marques e seguir a antiga Estrada Real pela Rua D. Tomás de Almeida, [NOVO CAMINHO] antes da  passagem de pedestres, sobre a linha férrea, seguimos a direita pelo novo "passeio fluvial"  do Rio Tejo que nos leva directamente a Vila Franca de Xira evitando assim a perigosa N10.
Na passagem de nível da linfa férrea viramos logo à direita para o Jardim Municipal.


De Vila Franca de Xira até Vala do Carregado | 10,0 quilómetros

Atravessamos o Jardim Municipal, até ao seu final, onde viramos à direita e logo à esquerda seguindo pela variante que sob a Ponte Marechal Carmona nos leva até a rotunda de acesso a A1.

Atravessando arotunda em frente pela N10 seguimos em direção de Castanheira do Ribatejo. Depois do supermercado, viramos à direita, abandonando a EN 10 e descendo até a linha férrea passando sob a A1. Chegados aqui seguimos à esquerda passando pela Estação (Apeadeiro) da Castanheira do Ribatejo, e logo depois encontramos um entroncamento onde viramos à direita que nos leva à Vala do Carregado.


De Vala do Carregado até Vila Nova da Rainha | 5,0 quilómetros

Na Vala do Carregado e depois da Estação de Caminhos de Ferro seguimos à esquerda até à ponte que atravessamos em direcção à Central Termoeléctrica do Carregado e prosseguimos sempre em frente, pelo acostamento do lado esquerdo, até encontrarmos a EN 3 que atravessamos para entrarmos em Vila Nova da Rainha.


De Vila Nova da Rainha até Azambuja | 5,0 quilómetros

Passando a ponte de pedra que atravessa simultaneamente o rio Alenquer e Ota, e seguimos pela esquerda percorrendo a antiga rua principal, e que nos leva à EN 3, e que por sua vez nos leva à Azambuja pelo seu largo acostamento.
Na entrada da vila sob a nossa esquerda podemos observar o marco da légua que nos indica que chegamos à Vila da Azambuja. Passamos a praça de touros e entramos pela Rua José Ramos Vides, e prosseguimos pela Rua Eng. Moniz Maia e assim chegamos à Praça do Município onde se encontra a Igreja N.SR. ª da Assunção, e o Pelourinho ambos do Séc. XVI.


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ETAPA 3 – AZAMBUJA / SANTARÉM | 32 quilómetros.


De Azambuja até Reguengo | 5 quilómetros

Partimos da Azambuja da Praça do Município seguindo pela Rua Victor Cordón, e logo à direita pela Rua Conselheiro de Arouca até à N3. Atravessamos esta pela passagem de pedestres que dá acesso à estação ferroviária. Prosseguimos em direção à Vala da Azambuja pela estrada asfaltada. Logo após passarmos a ponte da vala, viramos à esquerda e tomamos o caminho de terra batida com alguns fragmentos da antiga calçada que passa pela Quinta das Quebradas, e nos leva até ao Campo de Aviação da Azambuja.
Seguimos pela esquerda na estrada asfaltada, e mais à frente entramos à direita por um caminho de terra batida até um cruzamento de estrada asfaltada, viramos à direita até à entrada da Quinta do Alqueidão. A partir desta quinta prosseguimos em direção ao dique pela estrada asfaltada. Ao encontrar o dique do Tejo viramos à esquerda em direção ao Reguengo ficando o dique do lado direito seguimos a Reguengo.


De Reguengo até Valada | 5 quilómetros

Atravessamos Reguengo e prosseguimos sempre pela estrada que o acompanha o dique do Tejo passando pela Quinta da Mota Frade até Valada.


De Valada até Porto Muge | 3 quilómetros

Atravessamos Valada pela Rua 1º de Maio, Largo Alves Redol, Largo da Igreja onde encontramos a Igreja de N.SR. ª do Ó, datada de 1528 e prosseguimos sobre o dique até Porto Muge.


De Porto Muge até Santarém | 19 quilómetros

Atravessamos Porto Muge prosseguindo sempre junto do dique pela estrada rural que o acompanha, passamos pela Quinta do Pedroso, Quinta das Varandas, Quinta do Malpique e Quinta da Caneira. Depois da última encontramos o primeiro entroncamento à esquerda por onde prosseguimos sempre pela estrada rural de terra batida ladeada de vinhas, até ao entroncamento com a estrada de calçada, e viramos à direita, e depois à esquerda no entroncamento com a estrada asfaltada, fazendo-nos passar sob a nova Ponte Salgueiro Maia, que nos leva até Aeródromo de Santarém. Prosseguimos a partir do Aeródromo de Santarém pela estrada asfaltada passando nas Ómnias onde atravessamos a linha da estrada de ferro, e iniciamos a subida até Santarém pela Calçada da Junqueira, e passando no antigo chafariz até ao final entrando em Santarém.


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ETAPA 4 – SANTARÉM / GOLEGÃ | 30,5 quilómetros.


De Santarém a Ribeira de Santarém | 1,5 quilómetros

Chegando em Santarém seguimos pela direita na Rua Pedro de Santarém, até ao Largo da Misericórdia. Logo na entrada deste largo viramos à direita pela Avenida António dos Santos, Travessa das Capuchas, Rua Braancamp Freire, passando no Largo Pedro Alvares Cabral (ou da Graça), onde encontramos a Igreja de St.º Agostinho da Graça (1380). No final desta rua seguimos a Rua Conselheiro Figueiredo Leal, onde encontramos a Igreja de São João de Alporão (séc. XII/III), e seguindo pela Rua 5 de Outubro até Alcaçova.
Da Alcaçova descemos a ribeira pela Porta de Santiago pelo caminho que percorria a antiga freguesia de Santiago, e a sua Igreja completamente destruída durante o terramoto de 1755, e que nos leva à ribeira. Durante a descida podemos apreciar a igreja gótica de St.ª Cruz. No final desta seguimos em direcção a Ribeira de Santarém pela Rua Lourenço de Almeida.


Da Ribeira de Santarém a Vale de Figueira | 7,5 quilómetros

Atravessamos a Ribeira de Santarém pela Rua do Meio, atravessando a linha da estrada de ferro, Rua do Alfageme de Santarém, Estrada do Alcouce e atravessando a Ponte do Alcouce (Séc. XIV) e a Vala de Alvisquer em direcção a Vale de Figueira.
Percorremos os campos cultivados do Rossio e pouco depois passamos a Quinta da Cruz da Légua e a Quinta da Boavista chegando a Vale de Figueira que atravessamos pela Rua Campo do Rossio, Rua do Alvitejo, Rua Barão de Almeirim, chegando à Igreja de S. Domingos onde o relógio nos indica a data de 1861. Pouco depois viramos à direita e entramos na Rua do Monteiro que nos leva em direcção ao Vale de Carreira e à travessia do Rio Alviela.


De Vale de Figueira a Azinhaga | 12,5 quilómetros.

Entramos nas terras agrícolas do Reguengo e logo viramos à esquerda percorrendo a Quinta da Lezíria até à estrada que liga o Reguengo ao Porto das Pereiras. Viramos à esquerda (NESTE PONTO O CAMINHO FOI ALTERADO PELA JUNTA DE FREGUESIA LOCAL SEM QUALQUER FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRIA PARA LEVANDO OS PEREGRINOS PARA O POMBALINHO SEM PASSAR NA AZINHAGA UM LUGAR RECONHECIDAMENTE JACOBEO PELO REGISTO DA PASSAGEM DE INUMEROS PEREGRINOS E A EXISTÊNCIA DE UM HOSPITAL) e logo à direita entrando no Campo do Pombalinho passando pelas ruínas da Quinta de El Rei e ao lado da nova ponte do Rabo dos Cágados para entrar na Azinhaga pela Rua Cernada da Barca, Rua da Calcunha, Rua de St.º António chegando ao Largo da Praça. Prosseguimos pela Rua da Misericórdia, onde encontramos o antigo hospital e albergue e logo depois, na Rua do Espirito Santo, a Igreja Matriz (Séc. XIX) e a Capela do Espírito Santo (Séc. XIV) abandonando a pequena vila.


De Azinhaga a Golegã | 9,0 quilómetros

Percorremos a N365 passando a Quinta da Broa e a Ponte do Almonda até à Golegã. Logo na entrada viramos à direita e pouco depois à esquerda para a Rua do Campo que os leva até ao Largo da Imaculada Conceição onde encontramos a igreja manuelina de N. Sr.ª da Conceição (Séc. XIV).


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ETAPA 5 – GOLEGÃ / TOMAR | 22 quilómetros.


De Golegã a Quinta da Cardiga | 3,0 quilómetros.

Saímos de Golegã percorrendo a Rua D. Afonso Henriques e a Rua Casal do Branco seguindo para a Quinta da Cardiga. Percorremos o caminho que nos leva ao Casal do Branco, seguindo depois para São Caetano, e aqui entramos na Quinta da Cardiga (Séc.XII) que já foi castelo e Paço Real.


Da Quinta da Cardiga a Vila Nova da Barquinha | 2,0 quilometros.

Prosseguimos da Cardiga atravessando a Ribeira da Ponte da Pedra na saída desta. Passando pelo lugar do Pedregoso, Quinta da Lameira e chegamos a Vila Nova da Barquinha onde seguimos pela Rua da Pedrogosa, Rua da Cardiga, Rua Salgueiro Maia.


Da Vila Nova da Barquinha a Atalaia | 2 quilometros.

De Vila Nova da Barquinha, e com as devidas precauções atravessamos a linha da estrada de ferro, e entrando em Moita Norte. Percorremos a Rua Ribeiro Maia, Rua da Escola Nova onde atravessamos em frente à rotunda entrando no Bairro Santos Gil seguindo sempre em frente para a Atalaia. Chegamos a esta vila entrando pela Rua D. Afonso Henriques, Rua Paulino José Correia,


De Atalaia a Grou | 5 quilometros.

No entroncamento da Junta de Freguesia da Atalaia seguimos à direita pela N110 passando pouco depois na Igreja da Atalaia mandada erigir por D. Pedro de Menezes, em 1528. Continuamos pela N110 até à saída da Atalaia onde viramos à direita para o caminho florestal seguindo por um imenso eucaliptal até ao Vale do Grou e a atravessia da Ribeira de Tancos. Daqui subimos ao Grou percorrendo a Rua N. Sr.ª dos Caminhos.


De Grou a Asseiceira | 3 quilometros.

E seguindo para a Asseiceira, que atravessamos pela Rua Duque da Terceira, Rua Dr. Avelino Ribeiro, Rua Dr.Carmo N. Ferreira saindo em direcção à Guerreira (St.ª Cita) pela N110.


De Asseiceira a Tomar | 7 quilometros.

Percorremos a N110 até à segunda rotunda seguindo aqui em direção da Estação da estrada de ferro pela ponte sobre a mesma virando logo à direita e seguindo o caminho sobre o duto da EPAL, o qual segue paralelo ao caminho de ferro até à antiga Fábrica da Resina, onde viramos à direita e pouco depois à esquerda na N110 que percorremos até Tomar passando por S. Lourenço onde encontramos a sua fonte, a Capela ( 1518) e o Padrão de D. João I (Séc. XVI), entrando de seguida em Tomar. Logo após o Padrão de D. Sebastião (Séc. XVI) seguindo à direita pela rua paralela à linha férrea (Rua António Joaquim de Araújo), continuando até ao Largo da Várzea Grande onde encontramos a Igreja e Convento de S. Francisco (Séc.XVII), seguindo a Av. General Bernardo Faria, Rua de Infantaria 11, Rua Silva Magalhães, até à Praça da República onde encontramos a estátua de D. Gualdim Pais, 1º mestre da Ordem do Templo em Portugal e à nossa direita a Igreja de S. João Baptista (Séc. XIV).


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TOMAR - MEALHADA

DIRETOS RESERVADOS


ETAPA 6 – TOMAR / ALVAIAZERE | 32,0 quilometros.

DIRETOS RESERVADOS
 De Tomar a Casais | 7,5 quilometros

Depois da igreja de São João Batista viramos à direita para a Rua Serpa Pinto, que nos leva até a ponte sobre o Rio Nabão, e prosseguimos pela Rua dos Voluntários da República, Rua de Coimbra, virando logo à esquerda para a Travessa Frei João Claro, e no final desta à direita para a Rua Egas Moniz, Praça de Toiros e à esquerda para a Rua António Duarte Faustino que nos leva até à Ponte de Peniche. Continuando pelo antigo caminho medieval e pelo Alto da Chocalheira, Outeiro do Prado, chegamos a Casais.


De Casais a Quinta do Tojal | 12,5 quilometros

Saindo de Casais,e logo chegamos a Soianda. Deste antigo lugar seguimos por Calvinos e Chãos de Eiras e daqui pelo caminho da Ribeira de Ceras até Ponte de Ceras antigo local de travessia da ribeira. Aqui desviamo-nos do caminho medieval e seguimos pela estrada romana que nos leva até ao alto e ao Lugar de Espanha, e continuamos percorrendo os lugares de Portela de Vila Verde, Daporta e Venda dos Tremouços, onde viramos à direita e pouco depois à esquerda (no gerador da EDP) seguindo pelo caminho florestal e chegando a Quinta do Tojal.


Da Quinta Tojal a Alvaiazere | 12 quilometros

Após a Quinta do Tojal chegamos ao cruzamento da N110 com a M346. Seguimos durante 3 km a N110 até Cortiça, onde viramos à direita para o Outeiro da Cotovia, e neste local viramos à esquerda seguindo até Alvaiazere passando pelos lugares de Outerinho, Feteiras, Vila Nova, Casal Novo, Seiceira chegando a Alvaiazere pela N519 (que vem Pussos) e entrando na Rua José Augusto Martins Rangel que nos leva até ao Largo da Igreja (Séc. XIV).


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ETAPA 7 – ALVAIAZERE / RABAÇAL | 33,0 quilómetros.


De Alvaiazere até Ansião | 14 quilômetros.


Saímos de Alvaiázere (a partir do Largo da Igreja) seguindo à direita pela Rua D. Sancho I. Continuamos seguindo a antiga estrada medieval que nos leva por Laranjais, Vendas, Venda do Negro, atravessando a serra de Ariques e passando por Gramatinha, Casal Maduros, Casal do Soeiro, e chegando a Ansião. Entramos em Ansião pela M1094, e passamos o Largo da Igreja Paroquial (séc. XVII), Rua Dr. Adriano Rego onde encontramos o Pelourinho (Séc. XVI) e o Padrão Seiscentista (Séc. XV) e saímos da vila.


De Ansião até Alvorge | 10 quilometros.

Saindo de Ansião, e atravessando a Ponte da Cal (Séc.XVII) sobre a ribeira de Ansião. Prosseguimos o caminho por Além da Ponte, Constantina onde encontramos a Fonte Santa (Séc. XVII), Nebos onde seguimos à esquerda pela estrada florestal até à Venda do Brasil, continuamos e cruzamos Casais da Granja, Junqueira e daqui sempre subindo suavemente chegamos ao Alvorge.


De Alvorge até Rabaçal | 9,0 quilometros.

Atravessamos o Largo da vila, continuamos pela Rua Miguel David Namora passando a Igreja da Misericordia e virando à direita pelo caminho que nos leva à varzea e às ruínas da Quinta da Ladeia (Séc. XV). Continuamos pelo antigo caminho que atravessa a N348 e prossegue até a Ribeira de Alcalamouque. Daqui seguimos em direção ao Rabaçal pela via romana que encontramos junto da Ribeira de Baixo podendo ao mesmo tempo observar sobre a direita as ruínas do Castelo do Germanelo, mandado erguer por D. Afonso Henriques em 1142. Entramos no Rabaçal junto da sua Igreja.


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ETAPA 8 – RABAÇAL / CERNACHE | 18,5 quilometros.

De Rabaçal a Conimbriga | 11,0 quilometros.

Saimos de Rabaçal pela Rua Principal (N348) até à sua saída da vila. Logo após a saida da vila seguimos pela direita por entre terrenos parcelados por muros ao encontro da via romana até ao Zambujal ( a 3,5 quilômetros), e prosseguimos por Fonte Coberta( a 2,5 quilômetros), e casas do Poço(a 2,0 quilômetros). A meia encosta e seguindo paralelamente, por 3,0 quilômetros o rio de Mouros, chegamos à cidade romana de Conímbriga.


De Conimbriga a Cernache | 7,5 quilometros.

Saímos de Conímbriga passando ao lado de Condeixa a Velha, e prosseguimos por Atadoa, Avessada, Orelhudo e Casconha até Cernache, aonde entramos depois de atravessar a ponte sobre o IC2, pela Rua da Cruz até ao Largo da Praça, aonde na rua à nossa esquerda, fora do caminho, podemos encontrar a Igreja Paroquial (Séc. XIII).


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ETAPA 9 – CERNACHE / MEALHADA | 39,5 quilometros.

De Cernache a Coimbra | 13,5 quilometros

De Cernache prosseguimos para Coimbra pelo Largo da Praça e pela Rua do Cabo. Logo na saída de Cernache seguimos à esquerda pela Rua 1º de Maio em direção a Pousada, lugar pequeno, passagem da via romana em direção a Coimbra onde encontramos uma pequena capela de S. Pedro. Seguindo esta via percorremos o Outeiro Negro e chegamos a Palheira, e deste lugar seguimos para a Cruz de Morouços, atravessando o IC2 pela ponte entrando na Rua do Comareiro onde viramos à direita para a Rua do Além chegando ao Largo da Capela e iniciando a descida para o Bordalo pelo Miradouro Celestino Augusto Gomes. Do Bordalo de onde chegamos pela Rua Porta do Bordalo, seguimos para Mesura percorrendo a Rua Central de Mesura, o Largo Almas de Freire, e chegando ao alto de St.ª Clara pela Rua Rui Braga Carrington da Costa, e descendo em direção ao Convento de St.ª Clara aonde encontramos o túmulo da Rainha St.ª Isabel esposa de D. Diniz. Seguimos em direção à Ponte do Mondego pela Calçada de St.ª Isabel passando junto ao Convento de S. Francisco, e atravessando a Ponte do Mondego. Entramos em Coimbra pelo Largo da Portagem, atravessamos o largo pela Rua Adro de Cima e encontramos a Igreja de S.Bartolomeu (Séc. X). Chegamos à Praça do Comércio / Praça Velha aonde encontramos do lado esquerdo o antigo Hospital Real (Séc. XVI), e um pouco mais à frente no seu canto direito da praça, a Igreja de Santiago datada do Séc. XII. Depois da igreja de Santiago o nosso caminho prossegue pela rua em frente da igreja. Pela rua Avelino Veiga chegamos ao Largo Paço do Conde, e daqui sempre em frente em direção ao rio Mondego passando pela porta da Estação ferroviária, e virando à direita e acompanhando o Mondego que nos transporta para fora da cidade.


De Coimbra a Trouxemil | 11,5 quilometros.

Atravessamos o novo eixo rodoviário em frente, e logo depois viramos à direita pela estrada que acompanha a Vala do Norte até à ponte que nos leva a Adémia de Baixo. Seguimos a estrada de Fornos e um pouco antes desta localidade subimos em direção a Cioga do Monte pela Rua Leonor Soares, Rua Senhor da Rua, Largo de St.º António, Rua de St.º António e Rua do Calço que nos coloca no caminho de Trouxemil.
Chegamos a Trouxemil pela Rua das Almas, viramos à direita no cruzeiro para a Rua da Fonte Grande chegando ao Largo 5 de Outubro.


De Trouxemil a Mealhada | 14,5 quilometros.

Em Trouxemil no largo 5 de outubro viramos à esquerda para a Rua Nosso Senhor do Aflitos em direção a Adões que atravessamos percorrendo a Rua da Sobreira e Rua das Chãs, e logo entrando no Sargento Mor que atravessamos pelas Estrada do Cameirão virando à esquerda na Rua Principal, passando pela Igreja de S. José e saindo pela Rua da Fonte em direção à N10 que nos leva até St.ª Lúzia.
Após St.ª Lúzia seguimos e atravessamos a N10, e entramos no Carqueijo que percorremos pela Rua Principal e no seu final, atravessamos a N10 e seguimos pelo caminho em direção ao Vale do Espinheiro e ao lugar da Lendiosa. Neste local atravessamos a ponte sobre a estrada de ferro e viramos à direita pela Rua da Arroncheta, chegando ao Largo de Stº André e à sua velha capela virando à direita pela Rua da Arruiva, e saindo do lugar em direção a Mealhada. Após o cruzamento, do lado de quem vem da Vimieira, e antes da ponte da Ribeira da Lendiosa seguimos à esquerda ao meio de pequenas parcelas e um sapal chegando à entrada da Mealhada atravessando a Ponte da Ribeira da Lendiosa.

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MEALHADA - PORTO


DIREITOS RESERVADOS

10 ETAPA - MEALHADA / ÁGUEDA  | 31 km

DIREITOS RESERVADOS

Da Mealhada à Anadia
Saímos da Mealhada pela Rua Dr. Costa Simões chegando à saída da vila no Largo dos Chafarizes. Atravessamos a N10 e seguimos pelo caminho pedonal do lado direito virando pouco depois do seu final à direita para o Sernadelo, prosseguindo para Alpalhão, e daqui para Aguim pelo antigo caminho que ligava estes dois lugares. Daqui seguimos em direcção da Anadia chegando pelo Parque Desportivo e passando a rotunda pela esquerda.

Da Anadia a Avelãs do Caminho

Ao passar junto do Cemitério da Anadia seguimos a Arcos deixando ao nosso lado direito o Hospital da Anadia e a rua que nos leva ao Santuário de Nossa Senhora das Febres, iniciando a descida que nos leva a Arcos. Entramos neste lugar pela Rua das Cavadas, passamos o Largo da Cancella onde encontramos a Igreja à esquerda, prosseguindo pela Rua de Trás virando depois à esquerda pela Rua da Calçada.
Logo depois chegamos a Alfeólas atravessando a ponte e percorrendo a Rua Marquês da Graciosa e a Rua do Cabecinho, no final desta atravessamos a N28 e logo depois viramos à esquerda. Percorridos uma centena de metros viramos à direita passando a Gandra e Cavadas até que chegamos a Avelãs do Caminho. Entramos em Avelãs do Caminho passando o Cruzeiro antes da Ponte. Viramos à direita para a Travessa do Largo dos Andores, Largo dos Andores (traseira da Igreja).


De Avelão do Caminho ao Brejo

Prosseguimos pela Rua Fonte do Sobreiro e voltamos a atravessar a N10 e saímos pela Rua dos Combatentes. Passamos São João da Azenha encontrando a sua pequena Capela e atravessando o Largo em frente para Aguada de Baixo, que passamos pela Rua Alto da Póvoa, Largo do Cruzeiro e Rua Dr. Cura Rachão, atravessamos a estrada que liga Oliveira do Bairro à entrada da Zona Industrial de Águeda e entramos na Landiosa. Seguindo à direita logo na entrada do lugar no final desta estrada, viramos à direita passando debaixo do IC2 e na rotunda viramos à esquerda para a Zona Industrial de Águeda Sul.
Atravessando toda a zona industrial, no final seguimos pela direita e chegamos ao Brejo (Carrasqueira).

Do Brejo a Águeda

 e percorremos a Rua Nova do Brejo virando à esquerda nas alminhas para a Rua Chão da Moita, iniciando a descida que nos leva ao Sardão passando pela Fonte do Atalho.
Atravessamos em frente à N10 e entramos no Sardão e percorremos a Rua Dr. Antonio Breda e saímos passando pelo parque das merendas e por debaixo do acesso à nova ponte do rio. Atravessamos a Ponte para o Largo Elizeu Sucena e chegamos a Águeda.

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Etapa 11 – ÁGUEDA / ALBERGARIA-A-VELHA | 19,5 quilometros.

Águeda a Lamas do Vouga | 10 quilometros.

Saímos de Águeda em direção a Paredes pela Rua 5 de Outubro, passando o Largo Senhora da Boa Morte. Antes de paredes encontramos um cruzeiro do nosso lado direito e logo depois encontramos Paredes e o Largo da Ajuda. Subimos a Rua Anunciação Helena e viramos à direita para a Rua do Ribeiro que nos leva até a linha da estrada de ferro. Atravessamos a mesma e seguimos pela Rua Vale D'Erva virando para a Rua do Portinho que nos leva sempre subindo até à zona industrial e comercial de Mourisca do Vouga.
Entramos em Mourisca do Vouga e percorremos a Rua da Liberdade, Rua 25 de Abril onde no seu final nos semáforos atravessamos o IC2/N1 para Pedacães, e descendo para a Ponte do Marnel passamos a ponte medieval e viramos à esquerda, e por debaixo da ponte da N1, e virando à esquerda para passar junto da Igreja e Cemitério de Lamas do Vouga.


De Lamas do Vouga a Albergaria-a-Velha | 9,5 quilometros.

Após o cemitério de Lamas do Vouga encontramos a estrada Real a qual percorremos até à Ponte do Vouga. Passamos o Pontilhão e seguimos para Lameiro e daqui para Serém de Cima.
Em Serém de Cima percorremos a estrada Real e a Rua Central seguindo pelo antigo caminho e por entre novos eucaliptais até Albergaria-a-Velha onde entramos pelo Asseilhó. Chegando a Albergaria-a-Velha atravessamos a Ponte do IP 5, seguimos pela Rua D. Diniz até à Rotunda de Assilhó subimos pela Rua do Cruzeiro, passando na igreja de S. José, e Rua de S. José chegando ao Largo da Misericórdia em Albergaria-a-Velha.


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Etapa 12 – ALBERGARIA-A-VELHA / OLIVEIRA DE AZEMÉIS | 23,0 quilômetros.


De Albergaria-a-Velha a Albergaria-a-Nova | 9,0 quilometros.

Saindo de Albergaria a Velha pela avenida Máximo Albuquerque e no final desta, na rotunda seguimos à esquerda o caminho por entre muros nos leva à Rua Gonçalo Eriz ,e passando a Igreja Matriz, e logo depois dos Bombeiros Voluntários viramos à esquerda para a Rua Alexandre de Albuquerque que nos leva à saída da vila em direção ao Santuário da senhora do Socorro. Após um pouco mais de cem metros entramos pelo antigo caminho que nos leva até Albergaria-a-Nova.


De Albergaria-a-Nova a Bemposta | 8,0 quilometros

Na entrada de Albergaria a Nova viramos à direita seguimos pela Rua Velha e no seu final viramos à direita pela estrada N10, e seguindo pela esquerda por Escusa, Outerinho, Coche, Curval chegando a Pinheiro da Bemposta. Percorremos a Rua dos Soares, atravessamos a via férrea, e chegando ao Largo do Cruzeiro subimos pela esquerda a Rua Dr. José Pereira Tavares, Largo do Cruzeirinho e Largo das Vendas. Atravessamos a estrada IC2/ N1 e entramos na Bemposta.


De Bemposta a Oliveira de Azeméis | 6,0 quilometros.

Após Bemposta seguimos por Besteiros, e passamos junto a linha da estrada de ferro da Povoa seguindo o velho caminho medieval , e passando a antiga Ponte do Sr. Da Ponte. O caminho continua para Silvares pela Rua Sr. da Ponte e entrando em Oliveira de Azeméis pelo Almeu. Prosseguimos pela Rua do Almeu, Rua da Portela, e atravessamos a estrada N10, Rua do Cruzeiro, Rua António Alegria, Rua Bento Carqueja aonde encontramos a Igreja Matriz e um solitário marco da Xunta da Galicia no jardim em frente.

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Etapa 13 – OLIVEIRA DE AZEMÉIS / GRIJÓ | 33,5 quilometros.

De Oliveira de Azeméis a São João da Madeira | 12 quilometros.

Em Oliveira de Azeméis partimos da Igreja Matriz, e prosseguimos à esquerda pela Rua Bento Carqueja, e entrando depois na Rua Cimo ou Rua da Industria. E daqui prosseguimos para Santiago de Riba de Ul por entre muros e antigos caminhos. Passamos a ponte da estrada de ferro e seguimos em direção a Cucujães passando pela Ponte do Salgueiro onde viramos à direita, e pouco depois encontramos à nossa esquerda o convento de Cucujães e entramos no Ferral onde abandonamos a estrada asfaltada e subimos ao Couto pela calçada. Descemos até à Ponte Medieval e logo subimos para Faria de Cima. No alto viramos à esquerda pela Rua de Cucujães passando ao largo da Sr.ª dos Milagres, e seguindo pela Avenida Doutor Renato Araujo, até à segunda rotatória onde viramos à direita pela Rua Padre António Maria Pinho que nos leva até à Igreja Matriz de S. João da Madeira, seguimos à esquerda pela Rua Visconde de S. João da Madeira até ao Largo Luis Ribeiro. Deste largo seguimos pela esquerda pela Rua Oliveira Júnior até às antigas instalações da Oliva onde viramos à esquerda pela Rua da Fundição.


De São João da Madeira a Lourosa | 13,5 quilometros.

Saindo de São João da Madeira pela Rua da Vázea em direção a Arrifana passamos a Capela da Sr.ª do Ó e chegamos ao Largo da Igreja que atravessamos, e logo seguimos à direita sempre subindo. Percorrendo ruas e travessas que misturam o antigo casario com novas moradias acabamos por sair pela Rua da Fonte do Coelho que nos leva a Infesas, onde no seu final viramos à direita subindo pela nova urbanização que nos leva a estrada IC2/ N10 onde seguimos até Malaposta. Da Malaposta seguimos à direita percorrendo a antiga calçada romana (mais tarde Estrada Real) de Souto Redondo passando por Airas, Carvalhosa, Monte Grande, até Lourosa.


De Lourosa a Grijó | 8 quilometros.

Em Lourosa seguimos pela estrada IC2/ N10 por escassas centenas de metros e entramos em Ordem percorrendo a sua rua principal. Quase no final viramos à esquerda, e atravessamos a estrada IC2, e seguimos por Ermil e Goda. Na entrada de Pousadela viramos à direita em direção a Loureiro de Baixo, Santa Rita e chegando assim a Grijó.
Entramos em Grijó pela Rua do Ermo viramos à esquerda pela Rua Cardoso Pinto e chegando ao antigo Mosteiro de Grijó (Séc.XIII) onde pernoitou Confalonieri em 1594.


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Etapa 14 – GRIJÓ / PORTO | 23,5 quilometros.

De Grijó a Perosinho | 5 quilometros.

Em Grijó seguimos para o Largo do Mosteiro, e pelo muro do Mosteiro de Grijó onde ao final viramos à direita para a Rua da Guarda. E prosseguimos em direção a Sermonde, Asperela e chegamos Perosinho.


Do Perosinho a Vila Nova de Gaia | 7,5 quilometros.

Após Perosinho atravessamos a Serra dos Negrelos Poe calçada romana do antigo caminho até Rechousa. Prosseguimos a esquerda pela Rua da Rechousa e Rua Alto das Torres, e entramos em Vila Nova de Gaia pela Rua Soares dos Reis.


De Vila Nova de Gaia ao Porto | 3,5 quilometros.

Saindo de Vila Nova de Gaia , e depois de atravessar a Avenida da República, e iniciando a descida para percorrer depois a Rua General Torres viramos à esquerda para a Rua Fervença, e em seguida à direita na Rua Particular. Ao chegar à Rua Rocha Leão seguimos à esquerda passando junto ao tabuleiro superior da Ponte D. Luis, e descemos ao sopé da serra do Pilar pela Rua do Casino da Ponte até à Rua Cabo Simão aonde viramos à esquerda até ao tabuleiro inferior da Ponte D. Luis. Atravessamos a Ponte D. Luis e entramos no Porto. Seguimos à esquerda pelo Cais da Ribeira até à Praça que separa esta do Cais da Estiva. Viramos à direita e subimos pela direita a Rua dos Mercadores até à Rua da Bainharia onde encontramos ao lado direito o Caminho de quem começa na Sé do Porto.