QUEM SOMOS

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1. Quem são os Amigos do Caminho de Santiago da Lusitanea?

   Os Amigos do Caminho de Santiago da Lusitanea, é um grupo informal de amigos, constituído em 2002, por Alexandre dos Santos Rato, quando começou a investigar o Caminho Central (Português) a Santiago com o apoio da Associação de Amigos do Caminho de Santiago do Norte de Portugal (AACS-Npt); Associação de Valença do Minho de Amigos do Caminho de Santiago (AVACS) e a Associación Galega Amigos do Camino de Santiago (AGACS).


2. Historial
   Em 2002 inicia-se investigação do Caminho Central desde Lisboa, sendo realizadas duas reuniões preliminares, uma em Palmela e outra em Lisboa.  
    Em 2003 é estabelecido, por Alexandre dos Santos Rato, e pela ACS-Lusitanea, um acordo de parceria com o CNC - Centro Nacional de Cultura, em que o último passava a utilizar o trajecto inverso – entre o Porto e Ansião -, como caminho alternativo a Fátima, designado de Caminho do Norte, doando ainda, Alexandre dos Santos Rato, a investigação e delimitação da ligação entre Ansião e Fátima (que veio a ocorrer no final de 2004).
   A 4 de Agosto de 2004 foi entregue na Xunta de Galicia, por Alexandre dos Santos Rato (mandatado pela AACS-Npt e pela AVACS) e por José Antonio, de La Riera (secretário da AGACS) a cartografia da delimitação do Caminho Central (Português) a Santiago no trajecto Lisboa – Porto, realizada pelo primeiro.
   Após a assinatura do protocolo entre o CNC e as quinze 15 câmaras municipais por onde passa o trajecto entre o Porto e Fátima, em Março e Abril de 2005 Alexandre dos Santos Rato, colabora com o CNC, levando a cabo reuniões com os responsáveis das referidas câmaras de forma a explicar o itinerário e a sua sinalização. A previsão era que em Maio, desse mesmo ano, o Caminho do Norte a Fátima estar sinalizado. 
   Devido à falta de interesse e sensibilidade, para as questões referentes ao Caminho de Santiago – e de Fátima - por parte das entidades da administração local, Alexandre dos Santos Rato, a ACS-Lusitanea e a AGACS decidem levar avante a sinalização do Caminho Central (Português) a Santiago no trajecto Lisboa – Porto.
   Voluntários vindos de todas as partes da Península Ibérica, com portugueses e espanhóis trabalharam ombro a ombro realizaram o trabalho monumental de em apenas catorze (14) dias sinalizarem quase 400 quilómetros de Caminho. A 14 de Maio de 2006, o Caminho Central (Português) a Santiago podia ser percorrido desde Lisboa. 
   Em Barcelos, durante o Seminário “TRASLATIO - Herancia Cutural del Camino Portugués” - a 19 de Maio de 2006 -, José Antonio de La Riera, anuncia que o Caminho Central já pode ser percorrido desde Lisboa.
   A 15 de Julho foi realizada, em Santiago de Compostela, uma conferência de imprensa onde foi dado a conhecer que os peregrinos já podiam realizar a sua peregrinação, em segurança, desde Lisboa edurante o encontro de sócios da AGACS, realizado nos dias 25 a 27 de Novembro de 2006, em Sobrado dos Monxes, foi apresentado o “Guia do Caminho Central (Português) a Santiago” editado (em português e espanhol) com o apoio da Xunta de Galicia.
   Tendo consciência da necessidade de verificar e manter a sinalização em Março de 2007, dois peregrinos, que tinham participado na sinalização de 2006, realizam a verificação da sinalização em todo o trajecto entre Lisboa e o Porto.
   Alexandre dos Santos Rato participa a convite da Xunta de Galicia do “Congreso O Camiño de Santiago para o século XXI. O Camiño Portugués” que se realizou em Pontevedra. A AGACS coloca no seu site www.amigosdelcamino.com o “Guia do Caminho Central (Português) a Santiago” para download gratuito.
   Em Abril de 2008 é efectuada a colocação de “Setas Amarelas” em madeira, oferecidas pelo investigador do Caminho do Levante, nos bosques onde predominam eucaliptos, trabalho este realizado por uma equipa de cinco elementos, que em simultâneo verificaram todo o caminho entre Santarém e o Porto, já que anteriormente tinha sido conferido o trajecto entre Lisboa e Santarém.
   É publicada a 2ª edição do “Guia do Caminho Central (Português) a Santiago” com actualizações e algumas correcções.
   Realiza-se em Penafiel o “V Congresso Internacional dos Caminhos de Santiago”, organizado pela OSPEA, Organização Supranacional das Pequenas e Médias Empresas do Eixo Atlântico, com a presença de Alexandre dos Santos Rato, para falar sobre o Caminho Central a Santiago.
   Entre Novembro de 2009 e Junho de 2010 foi realizada a verificação da sinalização por diversos voluntários portugueses.
   A AGACS através do seu site coloca online a “Actualização dos Albergues e Locais de Pernoita” do Caminho Central (Português) a Santiago.
   Em 2010, a ACS-Lusitanea dispõe de um blogue www.amigosdocaminho.pt.vu que complementa a informação disponível no seu guia.
   Alexandre dos Santos Rato participa, em Valença do Minho, no “IV Encontro Internacional dos Caminhos Portugueses a Santiago” organização da Asociación Amigos dos Pazos, Câmara Municipal de Valença do Minho, Associação e Valença do Minho de Amigos do Caminho de Santiago e Associação de Galega.


3. O que rege os Amigos do Caminho de Santiago da Lusitanea?

a) São nossos fins principais:

   i)  Fomento, promoção e defesa da peregrinação jacobeia tradicional, em todas as suas dimensões, especialmente nas suas componentes espirituais e humanísticas;
   ii)   Auxílio e protecção ao peregrino jacobeo;
  iii)  Defesa do património cultural jacobeo, em todos os seus âmbitos, e dos Caminhos tradicionais de peregrinação a Santiago;

b) Para levar a cabo seus fins, o grupo poderá organizar as seguintes actividades:

   i)    Cuidado a instalações e instituições dedicadas a ajuda aos peregrinos, especialmente dos albergues e refúgios de peregrinos, tanto seja por colaboração com outras instituições mediante gestão directa dos albergues, ou gestão indirecta dos mesmos, fornecendo apoio à sua manutenção.
   ii)    A formação de hospitaleiros para ajudar nos albergues de peregrinos.
  iii)   Estudos, investigação e publicações relacionadas com o Caminho de Santiago, seu património e o fenómeno da peregrinação, tanto com carácter general como particular.
  iv)   Actuar perante Organismos e Instituições, tanto públicas como privadas, no que se refere a defensa, conservação e protecção do património histórico-cultural dos Caminhos de Santiago, em Portugal, assim como a colaboração com entidades similares que tenham as mesmas finalidades dentro e fora de Portugal.
   v)   Promoção e Desenvolvimento de qualquer tipo de actividade cultural relacionada com o Caminho, seu património, a peregrinação jacobea e em particular: conferências, congressos, seminários, publicações de todo tipo, exposições, viagens, peregrinações e intercâmbios culturais.
  vi)   A recuperação física e documental dos Caminhos de Santiago e do património vinculado aos mesmos, a sinalização dos itinerários jacobeos, assim como a manutenção dos mesmos.
  vii)  A informação e ajuda ao peregrino, especialmente através de publicações próprias, páginas Web, ou qualquer outro meio de comunicação.
  viii) A colaboração com todo tipo de entidades com a finalidade de conseguir os fins assinalados nos presentes artigos, e particularmente com outras Associações e Confrarias Jacobeas de todo o mundo.
ix) Os benefícios que se obtenham por qualquer parecer destinar-se-ão, exclusivamente, à execução destes fins, sem que se possam repartir entre os associados nem outras pessoas físicas ou jurídicas com interesse lucrativo.